quarta-feira, 9 de abril de 2008

Continuação...

Caros leitores,
Estou cansada, não quero estudar (embora deva) tive uma manhã master cansativa e cheia de trabalho.
Agora, para tentar me animar eu estou aqui, ainda com sono, ainda no horário de almoço, mas aqui, para escrever alguma coisa e não abandonar esse blog de meu Deus.
Ainda sem nada muito útil a acrescentar, mas um dia eu chego lá. Não darei desculpas de trabalho e provas e bláblá, pois a minha mente deveria ser, pelo menos eu gostaria que fosse, criativa 365 dias no ano, 7 dias na semana e 24hs por dia.

Quando eu postar de casa, eu poderei colocar algum texto que escrevi, enquanto isso terei que improvisar por aqui.

De qualquer maneira, eu só não queria que aqui ficasse em branco por muito tempo, ainda que eu sei que pelo menos três pessoas estão a ler o que escrevo, produtivo ou não.

Enfim... achei algo que comecei a escrever aqui. Ainda incompleto, mas, quem sabe colocando aqui eu não tenha vontade de continuar....

Leves gotas caem sobre seu rosto, acordando-a, lentamente recobrando os sentidos levanta-se cambaleante e percebe um corpo ao seu lado, percebe que se trata de seu companheiro naquela jornada. Tenta lembrar-se do que ocorreu, vê que quase o degolaram, mas ela parecia intacta, não fosse pelas dores que sentia, na perna direita e na testa.
John estava morto e não havia nada que ela poderia fazer para salvá-lo! Com isso em mente tenta recuperar o motivo da jornada e a vontade de prosseguir, pega o que restou dos pertences de ambos, parece que há mais dois corpos ali, mas não sabe se estão inconscientes ou mortos; aproxima-se do primeiro e percebe que ainda há uma leve respiração, o segundo está morto.
Precisa sair dali, pega mais suprimentos como armas e comidas, queria poder enterrar seu companheiro, mas deixará isso para depois, tem que fugir antes que o outro acorde, ela não poderá matá-lo, é importante demais, mas John com certeza o mataria.
Corre porta afora e se percebe em um local diferente do que estava, o que teria acontecido a eles? Como foram parar naquele lugar irreconhecível? Ou será que a chuva e as lágrimas estão a desfocar sua visão mais do que pretendia? Ela não tinha certeza, mas era uma opção. Ia guiar-se pelas estrelas, mas com o tempo que estava quem disse que havia alguma no céu para orientar uma pessoa perdida!
Parou e começou a girar, tentando reconhecer alguma coisa, qualquer coisa. Teve vontade de desistir, mas já era tarde demais, o Senhor Marion ficaria desapontado, sem contar que vidas estavam em risco e uma das mais importantes já se foi, pensava no que escutaria do Sr. Marion no caso de um eventual encontro, ela sem John, e ele morto. Continuaria por John, com certeza era o que ele queria, o que eles queriam.
Passou a procurar por um rio ou uma estrada, algo que tivesse algum sentido que pudesse seguir. Sentou-se numa pedra escondida por árvores e arbustos, o som de um esquilo a correr pela grama a assustou ligeiramente, mas logo se distanciou deste mundo e começou a se lembrar de alguns anos atrás...

E por hoje é só....

Beijos

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Se eu tivesse um blog, o que escreveria nele?

Parei para pensar e, enfim, existem tantas coisas geniais que as pessoas escrevem por aí, outras apenas o seu dia-a-dia ou a semana ou algo do tipo, mas no momento não tenho nada fascinante para entreter qualquer pessoa.

De certa maneira isso me irrita. E porque irrita? Ah, eu queria poder contar algo que nunca foi dito, fato ou ficção, algo que surge num rompante de emoção, mistério, vida! Mas agora eu não tenho nada.

Se fosse contar o meu dia, não teria nada de emocionante, se tivesse emoção eu jamais estaria aqui, nesse exato momento escrevendo um texto sobre o que escrever.

Posso dizer que adoro gradações! Sim, eu gosto de usar gradações, elas são bonitas e divertidas, pelo menos é o que eu acho. Se em breve tiver algo de útil para escrever, onde me venham idéias boas e não apenas o sentimento “quero escrever” seguido de “mas o que?” e depois “ah, nada... mas eu quero!! Poxa, eu quero, mas quando a idéia vier...” e é claro que quando a idéia vem você não pode ou não quer mais escrever como se o seu coração dependesse disso, como se em uma próxima batida ele fosse explodir.

Sim, a vida é triste, mas mais triste ainda é desperdiçar a chance de escrever e expressar qualquer sentimento, vontade ou íntimo dever. Acho que é para isso que serve um blog afinal, mas eu ainda não sei o que escrever.
Moral da história: resolvi criar o blog, agora preciso de tempo, criatividade e o mais importante: leitores!!